Cirurgias
Quando bem indicada, é a melhor opção.
Quando um paciente recebe um diagnóstico de cirurgia da coluna, muitas perguntas aparecem. São comuns as dúvidas sobre recuperação, cuidados pré-operatórios, sobre a necessidade da cirurgia e o procedimento em si.
A necessidade da cirurgia geralmente ocorrerá nos casos que apresentam dor refratária às medidas medicamentosas e reabilitadoras, comprometimento neurológico com perda progressiva de força e/ou perda grave de sensibilidade.
Como classificar o procedimento cirúrgico
Podemos classificar a cirurgia da coluna a partir de sua finalidade em dois tipos:
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procedimentos que buscam definir ou esclarecer um diagnóstico
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procedimentos para corrigir ou amenizar doenças da coluna.
Procedimentos para diagnóstico
São procedimentos que buscam definir ou esclarecer a enfermidade de determinado paciente analisando aspectos específicos sobre a natureza dessa enfermidade. Entre estes estão:
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bloqueios facetários diagnósticos;
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bloqueios radiculares seletivos;
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biópsias cirúrgicas das estruturas anatômicas da coluna vertebral, como disco invertebral, ou de anormalidades estruturais, como coleções, abcessos ou tumores.
Procedimentos terapêuticos
São procedimentos que têm a finalidade de corrigir ou amenizar problemas que estejam relacionados com enfermidades que acometem a coluna vertebral. Dentre os procedimentos se encontram:
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bloqueios farmacológicos terapêuticos (facetários, epidurais e radiculares seletivos);
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rizotomias facetárias por radiofrequência;
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implante de neuroestimuladores medulares;
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vertebroplastias e cifoplastias;
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cirurgias minimamente invasivas por via anterior, lateral e posterior;
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cirurgias convencionais via anterior, lateral e posterior.
Todos os procedimentos acima mencionados podem ser realizados por diversas finalidades muito específicas, dependendo da necessidade e da natureza clínica de cada paciente.
No tópico infiltrações já discutimos sobre os bloqueios facetários, bloqueios radiculares e rizotomias. Aqui daremos ênfase aos tratamentos cirúrgicos mais invasivos.
Quais são os tipos de cirurgia da coluna que existem?
Além de podermos classificar as cirurgias na coluna usando sua finalidade, podemos utilizar o procedimento em si como dividir o tratamento cirúrgico em duas categorias: cirurgias minimamente invasivas e os procedimentos convencionais.
O que é a cirurgia minimamente invasiva?
São procedimentos cirúrgicos realizados por pequenos cortes, mas com a mesma eficácia dos procedimentos convencionais. Eles são frutos da constante evolução da medicina que busca resolução dos problemas com o menor trauma cirúrgico possível.
Dentre os procedimentos minimamente invasivos temos a cirurgia endoscópica, ALIF, XLIF, OLIF, discectomia tubular e parafusos percutâneos. O corte ou incisão cirúrgica são sempre pequenos, podendo variar de 1 a 5 centímetros e são realizados na região posterior, anterior ou lateral da coluna, conforme a necessidade do quadro.
A reabilitação do paciente é rápida. Após a realização da cirurgia minimamente invasiva da coluna, o paciente pode ser liberado até no mesmo dia, podendo retomar suas atividades cotidianas precocemente.
O que são os procedimentos convencionais?
Os procedimentos convencionais também são conhecidos como procedimentos cirúrgicos "abertos" e são os mais realizados no mundo. São as cirurgias consideradas padrão-ouro por já terem demonstrado durante anos a sua eficácia. Ledo engano de quem imagina que são prejudiciais ou até uma agressão desnecessária. Quando bem indicada, pode ser a única opção para o tratamento do paciente, sobrepondo as indicações dos procedimentos invasivos.
Dentre as cirurgias convencionais temos a discectomia aberta, descompressão medular associada a artrodese, tratamento de escoliose, tratamento de tumores e infecções.
Porém, nesses procedimentos há mais dano da musculatura que permeia a coluna vertebral, frequentemente necessitando o paciente permanecer no hospital por mais dias após o procedimento cirúrgico.
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